Kai – Unificação – mente, arco e alvo
Kai quer dizer encontro, já que a cada encontro se segue sempre uma separação.
Hikiwake é a acção mais visível do abrir do arco, kai é a menos visível. No kai vamos procurar sentir se o nosso corpo se pode esticar mais um pouco, tanto no sentido horizontal como no vertical. Vamos procurar desenvolver uma atitude forte e estável, eliminando ao mesmo tempo as tensões desnecessárias na nossa postura.
No kai não se deve reter a respiração, mas sim expirar lentamente com se fosse através da pele, de forma abdominal e muito suave, já que ajuda à unificação e à abertura máxima do arco sem sentir a pressão da iminência do tiro.
Coloca-se aqui o problema de como olhar para o alvo e fazer pontaria. Este é um dos paradoxos do kyudo – não se faz pontaria – até porque mantemos sempre os dois olhos abertos, o alvo como que aparece desenhado na pega do arco à nossa frente. Devemos olhar para ele de forma envolvente, de olhos semicerrados, sem nos deixarmos prender muito por ele.
Neste passo devemos consolidar as oito partes – as pernas, as ancas e o baixo-ventre ou hara e as cinco cruzes. Sendo que as cinco são: O arco e a flecha, o arco e a pega da mão esquerda - Tenouchi, a corda e o polegar da mão direita - Yugake, a linha central do esterno com a linha dos ombros, a linha do pescoço com a flecha.

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